Cheia 2022
Estado de emergência pode ser decretado devido a cheia dos rios em Manaus
Dos 19 bairros previstos para serem atingidos com a cheia,, 11 já sofrem com a subida do nível do rio.
Por Patrícia Rabelo, 13/05/2022 08:37
Foto: Divulgação.
Com intuito de alinhar e criar subsídios para que possa ser decretado estado de emergência na cidade, por conta da cheia do rio Negro, representantes de todas as secretarias que atuam na operação ''Cheia 2022'', se reuniram nessa quinta-feira (12). A marca já ultrapassa 29,15 metros.
O nível elevado das águas do rio, não é motivo suficiente para que seja decretado estado de emergência, ainda que já se possa vislumbrar uma cheia severa, como destacou o titular da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semseg), Sérgio Fontes.
“Quando chegamos à cota de 29 metros já podemos considerar uma cota de cheia severa e merece atenção. Com isso, precisamos de meios especiais para enfrentar essas circunstâncias, esses meios só virão com a decretação do estado de emergência, com o apoio de todas as secretarias”, destacou Fontes.
Bairros atingidos
De acordo com a Defesa Civil de Manaus, dos 19 bairros previstos para serem atingidos com a cheia de 2022, 11 já sofrem com a subida do nível do rio.
“Já é considerada uma cheia severa, por isso estamos tratando detalhes com a ação da operação 'Cheia 2022', para poder subsidiar o chefe do Executivo municipal com relação à decretação de emergência. Já temos computados danos e prejuízos em 11 bairros, onde a prefeitura já está trabalhando com construção de pontes e demais auxílios. Temos também grande preocupação com o Centro Histórico de Manaus, que sempre sofre com alagação, onde também já estamos atuando”, ressaltou o secretário-executivo de Defesa Civil de Manaus, Fernando Júnior.
O secretário informou ainda que pontes de madeiras estão sendo construídas na área central da cidade, para evitar que os comércios sejam fechados por conta da cheia. “Vamos construir passarelas para manter a circulação de pessoas. Nossa ideia é manter o comércio aberto, para não afetar nem a população e nem o comerciante”, concluiu.
(*) Com informações da assessoria